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24 de mar. de 2011

“O pior cego é aquele que não quer ver”

"Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imagina era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Argenrtl ganhou a causa e entrou pra história como o cego que não quis ver".
Assim como esse aldeão Angel via o mundo com sua própria imaginação algumas pessoas pensam que a vida é cor de rosa. Vivem em um mundo do faz de conta, acumulam bens, enchem a casa de arte inútil, enchem o corpo de bugigangas da moda, não ensinam os filhos quanto a realidade do mundo. Quando estes se deparam com a vida lá fora sucumbem vítimas de sua própria ignorância.
Há pessoas que do contrario imaginam o mundo é um campo de horror. Aviões caindo, casas desabando, assassinos atirando, balas perdidas, insetos transmitindo doenças, pessoas infectadas passando AIDS, alimentos contaminados, acidentes, corrupção, sequestros, guerras. Realmente assustador.
Mas, para tudo existe uma razão de ser que foge de nosso entendimento. Vamos então viver como se fosse o último dia, as últimas horas de nossa vida. Aproveitando nossos momentos com algo útil com nossos olhos para o alto.
Iride Eid Rossini
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